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Histórias Irreais

São pedaços de vida, são desabafos de uns e outros, são partilha

São pedaços de vida, são desabafos de uns e outros, são partilha

Quarentena

Dias difíceis estes, em casa, tele-trabalho e preocupações várias. Como todos nós, ou quase todos.

Ver as noticias, faz-me mal, mas tenho consciência que preciso de ver, estar informada, bem informada, separar as noticias falsas das verdadeiras.

E cumprir as recomendações, parece fácil. Mas não e tão simples assim, mas com consciência, força e determinação, vamos conseguir.

Como estou em tele-trabalho, preciso de imprimir, imprimir todo o trabalho que é bastante, problema? Os toners.

Pois é, os toners para a impressora acabam rápido cá por casa. Solução? Online.

Recomendo, façam compras online o mais possível, com moderação, existe ainda muito serviços que entregam em casa, com as devidas precauções. Para esta crise, é importante seguir recomendações, e usar o senso comum. Protejam-se, trabalhem, (quem pode) aproveitem para estar em família, ver séries, ler um livro, ouvir música, descansar, podemos fazer imensa coisa em casa, haja imaginação, e estar atentos a possiveis sintomas, não descuidar da higiene, que de resto é o que fazemos habitualmente.

Devemos ficar em casa, para nossa protecção e dos outros. Tentem ser cuidadosos e levem isto muito a serio.

Conta-me histórias #11

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Hoje temos uma Mulher muito simpática, um blog todo giro, com humor como eu gosto, aborda vários temas um dos quais me fascina também, o Vitrinismo,, espreitem que vale bem a pena. Obrigada pelo texto mulher, eu quarentona me revejo em vários pontos do texto.  E espero o texto quando tiveres 50

 

 

 

"Fiquei muito contente com o convite da Vitória de deixar aqui algumas palavras. Não são só algumas, acabam por ser muitas mas vá... Aí vão alguns pensamentos sobre essa idade gloriosa, os 40 ;-)

 

 

Os 40 são tramados. Não é À toa que lhe atribuem crises de meia-idade. A verdade é que já não somos novos mas também não somos velhos. Deixamos de ir a casamentos e passamos a ir a funerais com alguma frequência.

Não são os da nossa idade que partem mas são os pais dos amigos, os tios, aqueles para os quais sempre olhámos com reverência e admiração. Os ídolos cinéfilos e da televisão começam a ir embora a uma velocidade assustadora, provocando-nos arrepios na espinha.

Os que ficam trazem consigo as marcas da idade e ficamos escandalizados quando olhamos para um Travolta : fogo que o homem está velho, caramba, esquecendo-nos que nós próprios também teremos as nossas mazelas. As mulheres afundam-se em cremes e receitas milagrosas, os homens em ginásios ou em corridas, que agora estão tão na moda. Running, perdão, não são corridas.

É a fase do Agora ou Nunca. Agora é que mando isto tudo para as cucuias, agora é que começo a fazer desporto, agora é que me separo que estou farto de aturar esta gaja (o). Se não for agora é quando? Esta pergunta começa a insinuar-se aí nos 30 e muitos para explodir em toda a sua glória na entrada dos entas. Pois é. A nossa capacidade de aguentarmos fretes diminui que é uma coisa doida, já não estamos para isso, sobretudo não temos tempo a perder. Seja com o vizinho chato, a reunião pro-forma, o familiar que não conseguimos aturar, a má-educação em geral.

Não há c... que aguente, pensamos nós, que em toda a vidinha nunca proferimos tais expressões alegremente idiomáticas...

Há quem tenha tais inquietações mas acabe por varrer para debaixo do sofá. Ou porque é mais confortável ou porque as ditas não são assim tão prementes. Por outro lado há quem, forçado ou não, tenha mesmo de dar uma grande volta na sua vida, rever valores e o diabo a quatro.

A minha compreensão aqui para com estes últimos. Na verdade sobrevivemos sempre. Demora tempo mas acabamos por chegar lá por caminhos que poderão ser mais ou menos tortuosos, dependendo da nossa capacidade de encaixe. Eu cá sou orgulhosamente quarentona (42!) e não trocaria a minha idade por nenhuma.

Perdi muita coisa, ganhei muito mais, recuperei a alegria de viver mas passei suor e lágrimas dignos de telenovela venezuelana. Fico feliz com coisas pequeninas e agarro-me aos afectos. Gostava muito de dizer ah e tal e perdoo, estão todos perdoados e vão com os Deuses mas nãaaaa.

Ainda não cheguei a essa fase. Talvez lá para os 50 esteja na fase namastê. Nessa altura, se a minha querida Vitória deixar, eu faço aqui um post a contar como foi.

 

Por tudo isto , um brinde a nós, Quarentões! Somos os maiores. ;-) "


 

Confissões #5

Pode parecer estranho, mas gosto de estar sozinha.

Não é o tempo todo é claro, mas adoro os meus momentos de sossego, sem ter de falar com ninguém, estar ali, a vegetar no sofá.

Gosto tanto destes momentos como os que estou rodeada da família ou amigos.

Tenho alturas que me sabe tão bem a minha solidão que ninguém diria que sou completamente social, sou divertida e tenho uma especial atracção para fazer disparates. Costumo ser a alegria de uma festa ou reunião de amigos.

Tenho a impressão que sou um bocado bipolar.

 

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 Google imagens

 

O meu bairro é lindo

Como quase todos os que vão passando por aqui sabem que moro em Lisboa e num bairro. O bairro da Graça, e como se diz por aqui, o meu bairro é lindo.

 

 

 

 

Pelas ruas do bairro temos muita arte, vejam

 

 

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 Temos jardins e miradouros com vistas fantásticas

 

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 Miradouro Senhora do Monte

 

DSC02361.JPG Miradouro Senhora do Monte

 

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  Miradouro Senhora do Monte

15868112_JBnqz.jpeg Miradouro Senhora do Monte

 

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 Jardim da Graça

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 Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen

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  Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen

IMG_0290 (1280x719).jpgJardim Cerca da Graça

 

 

 

 

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 Jardim Cerca da Graça

 

Temos edifícios antigos

 

 

royal.jpgAntigo Cinema Royal, agora é um Pingo Doce

 

 E modernos

 

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 Os famosos elétricos

 

 

DSC02358.JPGAs tascas

 

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 E tasquinhas, onde se come o melhor prego e arroz doce de Lisboa e arredores

 

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 Um bairro dentro do bairro

 

DSC02385.JPGVendedores de rua

 

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 Mercearias, supermercados, lojas e mais lojas. É o meu bairro, confuso, barulhento mas onde todos se conhecem, e cuidam uns dos outros.

 

Conta-me histórias #10

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Hoje temos uma menina que gosto muito de ler, a Vânia tem um blog muito interessante, podem espreitar aqui e até sabe cozinhar.

Muito obrigada pelo teu texto, gosto muito e entendo tão bem este sentimento, também eu tenho saudades para sempre.

 

"E tiveram Saudades para sempre…

Toda a saudade, seja ela do que for, magoa. Toda a saudade, seja por que razão for, dói. Toda ela deixa um rasto…

Uma saudade para sempre não tem fim, não se acaba. Alimenta-se de fotografias, filmes, objectos, mas o seu alimento principal são as recordações! Aquelas que sabem tão bem enquanto recordadas, mas que nos fazem sentir tão mal quando acabamos de as relembrar…

Quando somos adolescentes, pensamos que sentir saudades é somente sentir a falta de alguém durante determinado espaço de tempo… Jamais imaginamos que pode existir uma saudade que magoa tanto, que corrói e destrói! Jamais pensaríamos que existiria uma Saudade para Sempre. O sentir saudades de alguém que não se encontra mais connosco fisicamente…

Na Saudade para sempre não existe um abraço de um reencontro, não há um beijo no “Olá”, não há cheiros, não há vozes num “até já”…

E sabem como acaba?

… E tiveram saudades para sempre!"

A maluca dos gatos

Era conhecida pela maluca dos gatos. Tinha um sobrinho distante, era praticamente só.

Tinha sete em casa, mas todas as noites dava a volta ao bairro para alimentar muitos mais.

Garrafa de água, caixinha com frango cozido lá ia ela pelos becos, enquanto ia dizendo psiuuu psiuuu.

Eles rodeavam-na comiam, bebiam, ela ainda tinha tempo para umas festas, e só depois ia para casa.

Quando morreu tenho a certeza que os únicos que sentiram a falta foram esses mesmos gatos, os de casa e os do bairro.

A "maluca" dos gatos que de maluca nada tinha, dedicou-lhes a vida inteira, sei que o tempo que cuidou destes animais, eles eram felizes.

E se algo merece recompensa é proporcionar felicidade. Bom descanso.

 

 

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   Google imagens

Regresso

Ia sentada, olhava pela janela sem ver realmente, a paisagem que passava rápido

Ouvia os ruídos e murmúrios de outras pessoas.

Conforme o comboio avançava, o coração ficava mais pequeno, não queria regressar.

Quando saiu da aldeia pequena onde toda a gente a conhecia, jurou não voltar.

Não prevemos o futuro, ás vezes não sai como gostaríamos, foi obrigada a voltar.

Com o orgulho ferido, coração partido e a alma sofrida.

Chegou, os pais receberam-na com um abraço apertado, um sorriso do tamanho do mundo.

Afinal era bom regressar.

 

 

 

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