É com tristeza que observo todos os "açambarcamentos" nos supers e farmácias.
Ninguém se lembra das pessoas que não podem comprar tudo de uma só vez?
Existe pessoas, principalmente idosos e reformados por invalidez, com pensões de 280 euros que alem de pagar despesas mensais dia 8 quando recebem têm de fazer compras?
O que sobra é para irem comprando as necessidades e a esticar ao máximo. Nem toda a gente tem família que pode ajudar.
Compreendo que quem está em casa queira ter o máximo para não andar sempre a sair, mas existe quem não pode comprar logo tudo, vamos lembrar destas pessoas e ajudar se pudemos.
Dias difíceis estes, em casa, tele-trabalho e preocupações várias. Como todos nós, ou quase todos.
Ver as noticias, faz-me mal, mas tenho consciência que preciso de ver, estar informada, bem informada, separar as noticias falsas das verdadeiras.
E cumprir as recomendações, parece fácil. Mas não e tão simples assim, mas com consciência, força e determinação, vamos conseguir.
Como estou em tele-trabalho, preciso de imprimir, imprimir todo o trabalho que é bastante, problema? Os toners.
Pois é, os toners para a impressora acabam rápido cá por casa. Solução? Online.
Recomendo, façam compras online o mais possível, com moderação, existe ainda muito serviços que entregam em casa, com as devidas precauções. Para esta crise, é importante seguir recomendações, e usar o senso comum. Protejam-se, trabalhem, (quem pode) aproveitem para estar em família, ver séries, ler um livro, ouvir música, descansar, podemos fazer imensa coisa em casa, haja imaginação, e estar atentos a possiveis sintomas, não descuidar da higiene, que de resto é o que fazemos habitualmente.
Devemos ficar em casa, para nossa protecção e dos outros. Tentem ser cuidadosos e levem isto muito a serio.
Hoje temos uma Mulher muito simpática, um blog todo giro, com humor como eu gosto, aborda vários temas um dos quais me fascina também, o Vitrinismo,, espreitem que vale bem a pena. Obrigada pelo texto mulher, eu quarentona me revejo em vários pontos do texto. E espero o texto quando tiveres 50
"Fiquei muito contente com o convite da Vitória de deixar aqui algumas palavras. Não são só algumas, acabam por ser muitas mas vá... Aí vão alguns pensamentos sobre essa idade gloriosa, os 40 ;-)
Os 40 são tramados. Não é À toa que lhe atribuem crises de meia-idade. A verdade é que já não somos novos mas também não somos velhos. Deixamos de ir a casamentos e passamos a ir a funerais com alguma frequência.
Não são os da nossa idade que partem mas são os pais dos amigos, os tios, aqueles para os quais sempre olhámos com reverência e admiração. Os ídolos cinéfilos e da televisão começam a ir embora a uma velocidade assustadora, provocando-nos arrepios na espinha.
Os que ficam trazem consigo as marcas da idade e ficamos escandalizados quando olhamos para um Travolta : fogo que o homem está velho, caramba, esquecendo-nos que nós próprios também teremos as nossas mazelas. As mulheres afundam-se em cremes e receitas milagrosas, os homens em ginásios ou em corridas, que agora estão tão na moda. Running, perdão, não são corridas.
É a fase do Agora ou Nunca. Agora é que mando isto tudo para as cucuias, agora é que começo a fazer desporto, agora é que me separo que estou farto de aturar esta gaja (o). Se não for agora é quando? Esta pergunta começa a insinuar-se aí nos 30 e muitos para explodir em toda a sua glória na entrada dos entas. Pois é. A nossa capacidade de aguentarmos fretes diminui que é uma coisa doida, já não estamos para isso, sobretudo não temos tempo a perder. Seja com o vizinho chato, a reunião pro-forma, o familiar que não conseguimos aturar, a má-educação em geral.
Não há c... que aguente, pensamos nós, que em toda a vidinha nunca proferimos tais expressões alegremente idiomáticas...
Há quem tenha tais inquietações mas acabe por varrer para debaixo do sofá. Ou porque é mais confortável ou porque as ditas não são assim tão prementes. Por outro lado há quem, forçado ou não, tenha mesmo de dar uma grande volta na sua vida, rever valores e o diabo a quatro.
A minha compreensão aqui para com estes últimos. Na verdade sobrevivemos sempre. Demora tempo mas acabamos por chegar lá por caminhos que poderão ser mais ou menos tortuosos, dependendo da nossa capacidade de encaixe. Eu cá sou orgulhosamente quarentona (42!) e não trocaria a minha idade por nenhuma.
Perdi muita coisa, ganhei muito mais, recuperei a alegria de viver mas passei suor e lágrimas dignos de telenovela venezuelana. Fico feliz com coisas pequeninas e agarro-me aos afectos. Gostava muito de dizer ah e tal e perdoo, estão todos perdoados e vão com os Deuses mas nãaaaa.
Ainda não cheguei a essa fase. Talvez lá para os 50 esteja na fase namastê. Nessa altura, se a minha querida Vitória deixar, eu faço aqui um post a contar como foi.
Por tudo isto , um brinde a nós, Quarentões! Somos os maiores. ;-) "
Pode parecer estranho, mas gosto de estar sozinha.
Não é o tempo todo é claro, mas adoro os meus momentos de sossego, sem ter de falar com ninguém, estar ali, a vegetar no sofá.
Gosto tanto destes momentos como os que estou rodeada da família ou amigos.
Tenho alturas que me sabe tão bem a minha solidão que ninguém diria que sou completamente social, sou divertida e tenho uma especial atracção para fazer disparates. Costumo ser a alegria de uma festa ou reunião de amigos.
Hoje temos uma menina que gosto muito de ler, a Vânia tem um blog muito interessante, podem espreitar aqui e até sabe cozinhar.
Muito obrigada pelo teu texto, gosto muito e entendo tão bem este sentimento, também eu tenho saudades para sempre.
"E tiveram Saudades para sempre…
Toda a saudade, seja ela do que for, magoa. Toda a saudade, seja por que razão for, dói. Toda ela deixa um rasto…
Uma saudade para sempre não tem fim, não se acaba. Alimenta-se de fotografias, filmes, objectos, mas o seu alimento principal são as recordações! Aquelas que sabem tão bem enquanto recordadas, mas que nos fazem sentir tão mal quando acabamos de as relembrar…
Quando somos adolescentes, pensamos que sentir saudades é somente sentir a falta de alguém durante determinado espaço de tempo… Jamais imaginamos que pode existir uma saudade que magoa tanto, que corrói e destrói! Jamais pensaríamos que existiria uma Saudade para Sempre. O sentir saudades de alguém que não se encontra mais connosco fisicamente…
Na Saudade para sempre não existe um abraço de um reencontro, não há um beijo no “Olá”, não há cheiros, não há vozes num “até já”…